O QUE PERMANECE VIVO
EM
O “EMÍLIO” DE ROUSSEAU
Benedetto Croce, filósofo
italiano, tentou em 1906 desvendar o que estaria “morto’ e o
que estaria “vivo” na filosofia hegeliana. O objectivo deste
trabalho é também, embora de modo modesto, analisar o que se
mantém hoje vivo do Émile. Ao analisar as posições
de Rousseau procuraremos evitar cair numa dicotomia pouco
dialéctica que, separando o trigo do joio, perderia a
unidade do pensamento rousseauniano na sua conexão interna.
Neste mesmo sentido, iremos levar em conta na nossa análise
a obra na sua totalidade, até mesmo porque alguns capítulos
servem de “chave” para o correcto entendimento de outros.
O Émile é uma obra
que exerceu uma influência decisiva não só no processo de
superação do poder da igreja em relação à educação mas
também na formação de uma mentalidade pedagógica moderna,
baseada no respeito pela criança, pelas suas
particularidades e pela sua liberdade. A par de muitas
ilusões, preconceitos de época, Rousseau desvenda-nos um
mundo novo: o mundo da criança em desenvolvimento, com o seu
modo particular de ver o que a rodeia. Esta obra teve uma
importância heurística enorme: a partir dela nenhum pedagogo
pode continuar a considerar a criança e o adolescente como
adultos em miniatura.
Comecemos por observar os
aspectos metodológicos da obra, uma vez que eles revelam a
estrutura gnosiológica através da qual Rousseau parte de
posições gerais à tentativa de fundamentação de uma
“filosofia da educação” própria. Esta posição metodológica
tem, claro, as suas premissas ideológicas. Não vamos aqui
analisar estas condicionantes, uma vez que elas já foram
objecto de estudo em diversos trabalhos. Vamos antes
analisar, fundamentalmente, a especificidade metodológica da
sua concepção de pessoa e personalidade e estabelecer a
relação desta com as posições pedagógicas deste grande
filósofo.
Em primeiro lugar, Rousseau
tenta apreender o fenómeno da educação na totalidade do
desenvolvimento da personalidade humana, o que lhe permite
evitar isolar esse fenómeno de condicionantes que lhe
conferem sentido. No entanto, embora o ser humano seja
conservado na sua integridade como personalidade, é visto
como um ser isolado, que só a posteriori se
inscreve no todo social. A sociedade é vista como algo
externo e até contrário ao desenvolvimento dessa
personalidade.
Para Rousseau, o ser humano
na sua imediaticidade, no seu isolamento individual, é
tomado pela essência humana. Esta viragem metodológica
influencia a sua compreensão do desenvolvimento da
personalidade, a direcção deste desenvolvimento e toda a sua
concepção pedagógica. Substituindo a essência humana pelas
suas premissas naturais é tornado impossível o estudo
positivo desta mesma essência. Ocorre como que um bloqueio
metodológico que rejeita momentos determinantes do ser
social do homem conotando-o com algo extrínseco e que deve
ser evitado. Isto tem um importância enorme para a educação
pois em causa está, como afirma Rousseau, “l’art de
former des hommes”, a ideia de homem, do seu destino,
das razões do seu saber.
Além do acima aduzido
levanta-se a questão do carácter abstracto desta compreensão
do ser humano na sua imediaticidade. O ser natural imediato
visto na sua forma geral conduz-nos necessariamente a uma
contradição irreconciliável. É que o particular refere-se a
outro que o delimita e de certa maneira o determina.
Sendo posto como absoluto, o particular cai no conteúdo
abstracto, na identidade abstracta, que procurava evitar.
O “anti-intelectualismo” de
Rousseau está intimamente ligado à inversão metodológica
anteriormente referida. A subestimação do valor cognitivo do
saber categorial leva a uma sobrevalorização do saber
imediato, do sentimento, da inspiração e da intuição como
fontes e critérios do conhecimento. Esta unilateralidade
reduz o poder argumentativo das posições de Rousseau, pois
retira os critérios objectivos da argumentação tornando
qualquer ideia, superstição ou idolatria verdadeiras e
igualmente fundamentadas. Por esta razão cremos que as
posições pedagógicas de Rousseau fazem parte ainda de uma
fase preparatória do que seria uma teoria da educação,
apesar dos momentos de verdadeira genialidade que elas
reflectem.
A subestimação do
conhecimento filosófico mediato conduz obrigatoriamente o
pensador a circunscrever-se aos contornos do senso comum,
pois não pode ir além do nível inferior do entendimento[1].
Assim se explica a grande admiração de Rousseau por Locke, o
filósofo do common sense por excelência, apesar das
divergências de posição. O autor de Some thoughts
concerning education tinha como objectivo, nessa obra,
a negação da teoria das ideias inatas e a defesa da
importância dos bons hábitos e da educação moral na formação
do homem. Mas, preso aos limites do entendimento, apesar da
tentativa de não deduzir métodos pedagógicos a partir de
princípios abstractos vai dar azo à critica de ter ignorado
a particularidade da infância (implícita na própria
estrutura de obra de Rousseau) ao propor raciocinar com quem
ainda não está preparado para tal. Locke e Rousseau
inserem-se, apesar das suas contradições, no movimento de
confiança no poder da razão humana que é própria da
filosofia da idade moderna. Confiança que vem atingir um
ponto culminante no iluminismo, duramente criticado por
Rousseau (apesar de ser um filho deste mesmo iluminismo). As
relação contraditória de Rousseau para com o iluminismo só
pode ser entendido se levarmos em conta as limitações do
entendimento. É que o carácter abstracto do entendimento, as
suas limitações tautológicas tornaram-se pouco aliciantes
para quem pretende proceder a uma abordagem menos ossificada
e, diríamos, mais dialéctica da realidade. Além disso, o
entendimento era pouco interessante para alguém como
Rousseau, nascido em Genebra e portador de um percurso de
vida atribulado, alguém que queria sentir a vida de um modo
mais “palpável” e “vivo”[2]. Assim como Rousseau criticava o
iluminismo sem deixar de ser um representante deste, também
criticava o entendimento sem conseguir superá-lo
inteiramente.
Ao criticar a razão e o seu
papel na educação Rousseau não pode deixar de cair em
contradições. Por um lado, afirma que o único critério
fiável da verdade é o sentimento pois “trop souvent la
raison nous trompe, nous n’avons que trop acquis le droit de
la recuser”(p.372)… e por outro lado afirma que o homem
só é seu próprio mestre se obedecer à razão (426); Por um
lado critica toda a fundamentação teórica de posições
filosóficas gerais e educacionais… e por outro é exactamente
o que ele faz no Émile; Propõe uma savante
education num todo interconectado… ao mesmo tempo que
afirma ser “ni un savant ni un philosophe, mais un homme
simple, ami de la verité, sans parti, sans système”(p.136)
e que rejeita a possibilidade de teorias gerais da educação.
Apesar de tentar evitar as abstracções do entendimento e a
sistematização teórica, Rousseau cria um obra com uma
determinada lógica interna e cai nas abstracções que
procura evitar. Estas abstracções, características do
entendimento, encontram-se, a nosso ver, na própria
estrutura fásica, etapista, do desenvolvimento do educando:
cada etapa cumpre determinadas tarefas e estas tarefas são
levadas a cabo por inteiro nestas fases. Há um
momento em que não se deve argumentar com a criança e outro
em que se pode; há um período exclusivamente dedicado ao
corpo, outro aos sentidos, à moral, etc. Existe um divisão
rígida, formal, entre estas fases e uma absolutização das
suas tarefas próprias, que leva Rousseau a afirmar, por
exemplo, que não seria muito importante ensinar sequer a uma
criança com idade inferior a doze anos a distinguir a sua
mão direita da esquerda desde que ela fosse robusta (p.113).
No entanto, os conteúdos educacionais não se devem suceder
de uma maneira estanque, o que o próprio Rousseau reconhece
em relação ao método, à analise e síntese. A questão não é
tanto saber se devemos ou não raisonner avec les enfants
mas como isto deve ser feito. Hoje sabemos que
muitas das capacidades cognitivas das crianças são
subestimadas ou até ignoradas, não sendo por exemplo de todo
correcto limitar “le plus qu’il est possible le
vocabulaire de l’enfant”[3] nem
considerar a infância como “le sommeil de la raison”[4]
mesmo que possamos reconhecer que, de certa maneira, ”la
primière raison de l’homme est une raison sensitive”(p.157)
. Superar o carácter metafísico das separação absoluta
das fases e das suas tarefas é cumprir o próprio desejo de
Rousseau de superação do caracter abstracto da educação.
Verificam-se contradições
também quando Rousseau aborda a questão da autonomia e da
liberdade do educando. Rousseau é um filósofo da liberdade.
Se Locke afirma essa liberdade através da negação das ideias
inatas no conhecimento humano, Rousseau vai afirmá-lo
através da afirmação da supremacia do sentimento em relação
ao conhecimento mediato, categorial. E é a ideia do
bien-être de la liberté que serve de fio condutor a
toda a obra:
“le premier de tous les
biens n’estpas la atorité, mas la liberté…voilá mamaxime
fuondamentale. Il ne s’agit que de láppliquer à lénfance, et
toutes les règles de l’éducation vont en decouler.[5]
Rousseau quer educar Émile de
tal maneira que, à medida que este for “tomando as rédeas”
da sua própria educação, o papel do educador diminua:
“devenu homme fait, il n’aura plus besoin d’autre guide que
lui-même”[6].
Este princípio vai a ser
negado (e negado explicitamente) apenas quando Rousseau se
refere à educação de Sophie, no último livro da obra. Na
verdade (e apesar da intenção de Rousseau), há, além dos
“limites sociais” cerceadores da liberdade abstracta do
indivíduo isolado, contradições outras, contradições
internas da sociedade que diminuem muito o alcance da
liberdade apregoada por Rousseau.
Muitos “conhecem” a pedagogia
de Rousseau de modo indirecto, através das teorias da
educação negativa (Rogers, Neil, etc.). Estas teorias
absolutizaram um dos momentos da concepção pedagógica de
Rousseau: a necessidade de evitar um directivismo que
impossibilite a criança de se integrar de modo
participativo, interessado e autónomo no processo da sua
própria formação. Levada ao extremo, esta posição conduziu à
negação total do papel do professor enquanto professor e
tornou o aluno vítima da sua imaturidade e dos seus próprios
caprichos. Na verdade Rousseau não pretendia que o professor
se demitisse da sua autoridade nem que se submetesse ao
arbítrio do educando. Ele afirma taxativamente que este não
deve exercer nenhum sorte d’empire sobre o
professor (p.85). O que Rousseau pretendia mostrar era que o
educador deve educar indirectamente, deve actuar
sobre as condições do processo educativo, deve
preparar estas condições para que o aluno se desenvolva sem
o risco de considerar o processo educativo como uma
imposição externa a evitar. Isto exige ainda mais controle
da situação por parte do professor, pois ele tem de tratar
com um maior conjunto de variáveis do que o professor
“tradicional”.
Rousseau pretende que o
educando sinta prazer, vontade de aprender: “Un moyen
plus sûr que tout cela, et celui qu’on oublie toujours, est
le désir d’apprendre. Donnez à l’enfant ce désir, puis
laissez là vos bureaux e vos dés, toute métode lui sera
bonne”[7]. Como vemos, o desejo não é
algo que deve “acompanhar” o processo educativo, não se
trata de incrementar os momentos lúdicos deste. O educando
deve assumir a educação como algo não só virtualmente
importante mas como desejável. Os melhores alunos
estudam mais porque se interessam mais pelo
conteúdo das disciplinas e pelo processo de aprendizagem.
Uma importante posição
metodológica de Rousseau é a de seguir a lógica específica
do objecto específico. Conseguiu ele ver que cada educação é
uma educação em particular, porque os alunos e as condições
são também particulares, específica é a sua faixa etária e
portanto “Chaque esprit a sa forme propre, selon
laquelle il a besoin d’être gouverné”[8].
Mas é interessante observar que, afirmando a necessidade de
correspondência e adaptação do seu “método” educativo à
singularidade do educando, ele no entanto, não deixa de
apresentar Emílio como paradigma de uma educação que se quer
universal.
A importância de ter um
método próprio para cada faixa etária é em grande parte
inovador, segundo cremos. Já antes, como na República
de Platão, encontramos a distinção da educação de acordo com
a faixa etária do “educando”, mas nestes casos esta
educação diversa decorria das diferentes funções exercidas
nas diferentes idades e não decorria do desenvolvimento
intrínseco da personalidade do educando.
A necessidade de ter em conta
as particularidades etárias do educando e a sua
personalidade foi afirmada com toda a força nos dois últimos
séculos. Isto teve um desenvolvimento enorme ao nível da
prática pedagógica e da teoria. Sabemos hoje que este
princípio pode ser defendido, sem necessariamente se negar a
importância da educação pública e a existência de currículos
uniformizados. A nosso ver, é esta própria educação
pública e a existência de linhas programáticas comuns que
garantem a possibilidade de um desenvolvimento
particular de cada educando. A educação
“heterogénea”, tendo como seu máximo exemplo a educação
doméstica, é na verdade sujeita a “directrizes” muito mais
coercivas e uniformizadoras do que a educação pública: os
costumes, a tradição, os preconceitos, a ideologia.
Rousseau acredita, vivendo na
época em que vive, que a única maneira de garantir uma
influência respeitadora das características etárias e
individuais seria através de uma educação parecida com a
educação doméstica. A educação a que se refere a obra
analisada é um certo tipo de educação doméstica (apesar de
Émile ser órfão e ter somente a companhia do
educador). A verdadeira educação pública já não existiria,
pois seria já incapaz de preparar cytoyens como na
antiguidade. A educação doméstica resolveria as contradições
em que se enredara a educação pública, preparando homens em
harmonia com a natureza de que são parte. Seria a própria
natureza a ditar as regras da educação do homem (p.49). Aqui
verificamos, absolutizada, uma singular defesa
pequeno-burguesa da liberdade do educando. Rousseau tenciona
negar o ensino vigente e afirmar um novo tipo de educação
uma educação burguesa, moderna, baseada na liberdade, mas a
sua proposta revela-se mais pequeno-burguesa do que
propriamente burguesa.
Rousseau faz uma crítica
contundente ao sistema educativo vigente. A educação
existente seria cerceadora, coerciva, não reconhecia que o
homem é livre por natureza (embora limitado pela sociedade).
O homem em si mesmo é um ser livre e a afirmação dessa
liberdade no plano educativo passaria, segundo Rousseau,
pela negação da educação pública. No último capítulo
Rousseau chega mesmo a afirmar: ”Elles n’ont point de
collàges: grand malheur! Eh! plût a Dieu qu’íl n’y en eût
point pour les garçons (p.473)”. Isto não significa que
Rousseau quereria educar Emílio como um misantropo. Ele
apenas partia de uma Robinsonada, partia da ideia
de homem isolado que seria depois integrado na
sociedade.
Apesar da desconfiança de
Rousseau em relação à educação pública, verificamos hoje que
os maiores avanços em educação foram efectuados por esta e
não pela educação doméstica. Se esta última tem a grande
vantagem da proximidade afectiva, relação holística e
pessoal, é também aquela em que os preconceitos se encontram
mais arraigados. A émulation tornou-se pedra
angular da educação pública mas la jalouasie, l’envie,
la vanité, l’avidité, la vile crainte (p.110) resistem
mais no seio familiar, longe do convívio e do crescimento
mútuo que a escola proporciona aos estudantes[9].
Passamos assim a outra
questão abordada na obra analisada: a questão dos
valores. A educação faz, segundo o nosso ponto de
vista, parte da “filosofia prática” concebida num senso
lato, pois diz também respeito ao âmbito do dever. Neste
sentido, seria impossível uma absoluta isenção de princípios
norteadores do processo educativo. Mas o próprio
reconhecimento da existência de valores na nossa
actividade pedagógica exige que estes não sejam
“introduzidos” sub-repticiamente (não assumidamente e sob o
disfarce de uma pretensa neutralidade e imparcialidade) na
forma de “conteúdos cognitivos”, uma vez um dos princípios
que nos norteiam é o da objectividade no estudo dos
objectos.
Rousseau parte da afirmação
da negação de qualquer posição, qualquer “partido”, da
afirmação da liberdade proporcionada pelo método negativo.
No entanto os “preconceitos” de que ele se julga livre e
quer evitar a todo o custo emergem espontaneamente por toda
a obra, como o desprezo pela multidão (p.308), o ódio pelos
“filósofos” (enciclopedistas), pelos ateístas, etc. A enorme
capacidade sugestiva de Rousseau é posta a serviço de suas
posições ideológicas e dos valores morais expostos no livro
quarto.
Diz-se que Kant ficou tão
absorvido pela leitura de Émile que não saiu de
casa para o passeio que durante décadas fazia com uma
regularidade a toda a prova. De certa maneira é justificável
pois, se Rousseau foi o filósofo que vaticinou a liberdade
vindoura, Kant tentou fundamentá-la teoricamente [10].
Podemos dizer que Émile é uma obra que ainda vive
no seio das mais prementes questões da filosofia da
educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Antologia de filosofia
universal, tomo 3 (em russo), Ed. mysl, Moscovo, 1969.
Alves,J.L., Rousseau,
Hegel e Marx, percursos da razão política,Ed.
Horizonte, Lisboa, 1970.
Giles, Th.R., Filosofia
da educação, Ed. pedagógica e universitária, São Paulo,
1983.
Hegel, G.W.F.,
Enciclopédia das ciências filosóficas em epítome, livro 1,Ed.
70, Lisboa, 1969.
Manfred,A.Z., Três
retratos da época da revolução francesa (em russo), Ed.
Mir, Moscovo, 1978.
Rousseau, J-J., Émile ou
de L’education, Ed. GF-Flammarion, Paris, 1966.
[1] “O que aqui se chama fé e
saber imediato é, de resto, totalmente idêntico ao que
outrora se denominou inspiraçào, revelação do coração, um
conteúdo implantado pela natureza no homem, e, além disso,
em especial também são entendimento humano, common sense,
sentido comum. Todas estas formas transformam de igual modo
em princípio a imediaticidade” Hegel, p. 123. Na página 202
do Émile Rousseau evidencia que o sens commun
seria, para ele, o instrumento para melhor compreender o
mundo. Na página 229 afirma novamente: “vous lui ôtez
l’instrument le plus universel de l’homme, Qui est le bon
sens” (Rousseau entende senso comum como
bon sens).
[2] Não cabe aqui analisar a
biografia de Rousseau, apesar de haver uma relação clara
entre esta e a sua filosofia, particularmente no que toca às
origens de Rousseau, ao seu modo de vida, às sua
características de personalidade, ao abandono dos filhos,
etc. Há um livro em que se encontra uma tentativa de
analisar psicologicamente esta biografia: Scharfstein, B.,
Los filosofos y sus vidas Ed. Cátedra, Madrid, 1996.
[3] Émile ou de
L’education, p.86.
[4] Émile ou de
L’education, p.132.
[5] Émile ou de
L’education, p.99.
[6] Émile ou de
L’education, p.54.
[7] Émile ou de
L’education, p.145.
[8] Émile ou de
L’education, p.113.
[9] Parecem-nos, entretanto,
particularmente válidas para entender a educação doméstica
as ideias de Rousseau acerca do papel da acção e do exemplo
na educação, a análise do castigo, das promessas, etc.
[10] Sente-se uma grande
influência do Émile em relação não só à filosofia
prática mas também à Crítica da razão pura, como se
pode verificar numa leitura atenta da página 352 e seguintes
da edição referida.
Jyoti Gomes
jyotigomes@gmail.com
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